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 Ginkgo biloba melhora a circulação cerebral

O processo de envelhecimento e declínio da função cognitiva estão intimamente ligados. Mas esta relação causa-efeito não é inevitável. São várias as estratégias de prevenção, entre elas, a toma de extrato de Ginkgo biloba.
Com o aumento da esperança média de vida, cresce também o número de casos de demência. Longevidade nem sempre se reflete numa maior qualidade de vida, verificando-se cada vez mais pessoas fisicamente ativas, contudo, com grandes limitações a nível cognitivo. A primeira causa de demência é a doença de Alzheimer, seguida da demência vascular.
Existem várias teorias que explicam o mecanismo do envelhecimento cerebral. A hipertensão arterial, alterações a nível da irrigação e o stress oxidativo são apontados como possíveis causas para os danos cerebrais associados ao envelhecimento.
A demência vascular é uma das consequências mais comuns do envelhecimento cerebral e é causada por alterações na vascularização do cérebro, associado a fatores como hipertensão arterial, patologia cardíaca, colesterol alto e diabetes. Este processo é frequentemente acompanhado por uma redução da circulação sanguínea a nível cerebral, consequência da perda de elasticidade dos vasos sanguíneos e presença de bloqueios à passagem do sangue. As faculdades cognitivas, como a memória e concentração, requerem um fornecimento adequado de sangue ao cérebro, através das artérias carótidas (no pescoço). Considerando que o cérebro consome 20% do oxigénio que respiramos, uma fraca irrigação pode comprometer o fornecimento de oxigénio e, consequentemente, toda a função cognitiva, resultando numa diminuição da capacidade de raciocínio, concentração e perda das memórias mais recentes.
É POSSÍVEL PREVENIR A DEMÊNCIA?
Existirão estratégias de preservação dos conhecimentos que adquirimos ao longo da vida e será possível atrasar o declínio da função cerebral?
A prática de exercício físico e a cessação tabágica, aliadas a uma alimentação saudável, são estratégias fundamentais para a proteção contra fatores de risco cardiovasculares, que estão na base da isquemia cerebral lenta e progressiva (falta de oxigenação).
Estudos demonstram uma importante relação entre o exercício físico e a prevenção da demência: homens que praticaram exercício três ou mais vezes por semana (mínimo de 15 minutos) demonstraram menor incidência de demência do que aqueles que praticaram menos de três vezes por semana. Mas treinar a mente é tão importante como treinar o corpo, pelo que se recomendam exercícios para treinar a função cognitiva, como a leitura e fazer puzzles, praticar atividades de lazer e manter uma vida socialmente ativa, com o objetivo de preservar o estado emocional.
EXTRATO NATURAL QUE PODE AJUDAR
O extrato obtido a partir das folhas da árvore Ginkgo biloba parece influenciar diretamente a regulação da musculatura dos vasos sanguíneos, inibir o fator de ativação plaquetar (efeito neuroprotetor), reduzir a permeabilidade capilar e aumentar a sua resistência.
Este extrato pode ser indicado a quem sofre de problemas de memória e dificuldade de concentração, porque melhora a irrigação cerebral e o fornecimento de oxigénio e nutrientes essenciais aos neurónios. Os compostos biologicamente presentes nas folhas da Gingko biloba são flavonoides (glicosídeos) e terpenoides (terpeno-lactonas). Estas substâncias ajudam a dilatar os vasos sanguíneos, ao mesmo tempo que tornam o sangue mais fluído, melhorando a circulação sanguínea periférica e cerebral. Adicionalmente, têm ação antioxidante e vários estudos demonstram que atuam a nível da neurotransmissão, podendo retardar o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas.
Uma meta-análise publicada em 2015, no Journal of Alzheimer’s Disease, demonstrou que o extrato de Ginkgo biloba, tomado diariamente durante um período de 22 a 26 semanas, é capaz de estabilizar e atrasar o declínio da função cognitiva e alterações do comportamento, num total de 2561 doentes, incluindo doentes com Alzheimer. Esta publicação reforçou também a segurança deste extrato.
Vários efeitos podem justificar o potencial do extrato de Ginkgo biloba na doença de Alzheimer: o seu mecanismo de neuroproteção, nomeadamente atividade antiapoptótica (morte celular programada), anti-inflamatória e propriedades inibidoras da amiloidogénese e agregação beta-amiloide, além de uma atividade antioxidante.

Terapias não convencionais: cada vez mais uma alternativa

Acupuntura, homeopatia, reflexologia, reiki, entre muitos outros… São bastantes os tratamentos alternativos que a medicina não convencional nos oferece, para tentar desenvolver o bem-estar e o equilíbrio físico e mental ao ser humano. E os seus adeptos são, também, cada vez mais numerosos.
Quem nunca ouvir referir que a acupuntura cura as dores de cabeça, enquanto o ioga relaxa a mente e a homeopatia combate os sintomas de gripe? À primeira vista, as chamadas terapias alternativas podem parecer a melhor opção para assegurar a saúde e incrementar a qualidade de vida, sem necessidade de fármacos. E é certo que, em muitos casos, os seus benefícios estão mais do que comprovados pela experiência e por numerosos estudos. Não é por acaso que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, mais de 40% da população dos países desenvolvidos já recorreu às medicinas alternativas.
No entanto, é preciso não esquecer que, segundo alguns especialistas em terapias naturais, estas técnicas não funcionam sempre da mesma maneira em todos os pacientes e em todas as patologias. Numa boa percentagem de situações – como as doenças oncológicas, por exemplo –, a medicina não convencional não é tão poderosa como o tratamento médico ortodoxo, apresentando-se mais como um complemento do que uma alternativa.
O objetivo deste trabalho é efetuar um resumo das mais relevantes propostas naturais, alternativas e complementares, procurando, para cada uma delas, explicar como funcionam, em que princípios de baseiam e quais podem ser os seus benefícios, que são, efetivamente, muitos. Tudo isto sem desprezar que se trata de uma oferta em constante evolução, a qual se aprofunda e aperfeiçoa, a cada dia que passa.

Shiatsu: para além da relaxação

Praticada desde há milhares de anos no Oriente, a massagem shiatsu tem por objetivo equilibrar o organismo, relaxando o corpo e a mente.
A massagem na China é anterior à dinastia Ming. “Amma” é a palavra chinesa que designa massagem e o seu significado literal é “acalmar com as mãos”. A técnica chegou à Coreia e atingiu o Japão, onde se definiu aquilo que hoje se conhece como massagem shiatsu. Trata-se, afinal, de uma derivação da digitopuntura: pressionar com os dedos certos pontos do corpo.
A massagem shiatsu tem o seu fundamento teórico na energia vital Chi, que percorre o organismo humano através de meridianos – canais perfeitamente definidos. Existem 14 meridianos principais, cada um dos quais exerce um influxo sobre um determinado órgão e correspondente função.
Quando existe algum problema, é porque a energia está sobreativada ou bloqueada nalgum desses pontos. É, então, que o shiatsu atua para restabelecer o equilíbrio energético do corpo, fazendo com que se ativem os seus próprios mecanismos de defesa e de recuperação.
Filosofia de vida
A massagem shiatsu é utilizada, fundamentalmente, no tratamento de perturbações específicas, como stress, enxaquecas, dores musculares no pescoço e costas, artrite, insónias, problemas digestivos e doenças ginecológicas.
Mas a força do shiatsu reside, sobretudo, na prevenção das doenças, mais do que no seu tratamento. Milhões de pessoas no Extremo Oriente confiam nos seus benefícios. No Japão, pilotos e assistentes de bordo têm a possibilidade de receber uma massagem shiatsu, mesmo no aeroporto, entre cada voo, sem custo algum.
Wataru Ohashi, um célebre especialista desta massagem nos Estados Unidos e diretor do Instituto Shiatsu, de Nova Iorque, aconselha meditação, dieta macrobiótica e exercício, como complementos-chave que influenciam positivamente num tratamento à base de massagens. Os praticantes desta técnica proclamam-na como uma filosofia e um modo de vida, não apenas como uma massagem.

Técnica Alexander: reeducar a consciencialização de nós próprios

Através da Técnica Alexander, aprendemos a utilizar o nosso corpo e mente de forma mais eficiente, ou seja, a fazer menos para obter mais.
Quando menciono a técnica Alexander numa conversa, a primeira resposta que obtenho é “o melhor é esticar-me” e a pessoa normalmente coloca-se em sentido como um recruta do exército. Ou, então, perguntam-me “eu tenho um problema de costas, a técnica Alexander ajuda a curar a dor?”. Nestas situações, eu fico em apuros para explicar que a técnica não é sobre melhorar a nossa postura e não é especificamente sobre curar dores de costas. No entanto, estas duas condições são reconhecidas como o ponto de venda mais comum.
A técnica Alexander está diretamente relacionada com a forma como nos usamos a nós próprios, no nosso dia a dia. Este conceito de “uso de nós próprios” tem um sentido de conexão indivisível entre a mente e o corpo, que responde aos mais diversos estímulos que nos vão surgindo.  As respostas a estes estímulos têm um carácter habitual, estando muitas vezes enraizadas em tudo o que fazemos. Aqui começa o trabalho da técnica Alexander.
Assim sendo, os nossos padrões de resposta aos mais variados estímulos repetem-se constantemente ao longo do dia, e nós vamos formando opiniões sobre nós próprios. Esses padrões ou hábitos psicofísicos geram problemas posturais crónicos, dificuldades de mobilidade e também problemas emocionais, como ansiedade, depressão e falta de confiança.
RESPONDER DE FORMA DIFERENTE AOS ESTÍMULOS
Durante as nossas vidas, repetimos constantemente as mesmas reações do tipo estímulo-resposta. Essas reações enraízam-se de tal modo que não conseguimos escapar da rotina criada. A única maneira de ultrapassarmos esta barreira é reeducando a consciencialização de nós próprios, de maneira a respondermos de forma diferente aos vários estímulos que a vida nos proporciona.
O criador desta técnica foi o australiano F.M. Alexander, que inicialmente trabalhou utilizando apenas instruções verbais. No entanto, passado pouco tempo, ele apercebeu-se que tinha de comunicar esta técnica através do uso das suas mãos diretamente no aluno. Era através da utilização das suas mãos que ele transmitia uma certa qualidade e um maior equilíbrio entre mente-corpo.
Os professores da técnica Alexander ensinam a utilizarmo-nos de maneira correta. A técnica não é, de todo, um tratamento médico, em que o recetor tem um papel passivo, muito pelo contrário. A participação do interessado é fundamental para que a técnica produza os efeitos desejados.
CONSCIENCIALIZAÇÃO, PRESENÇA E CONTACTO
Uma das grandes dificuldades que encontrei enquanto estudava para ser professor da técnica Alexander foi a necessidade de manter a minha atenção visual para o mundo exterior, enquanto recebia informação verbal ou tátil por parte de outros professores.
Um dos problemas generalizados, hoje em dia, quando prestamos atenção a alguém ou nos focamos no que está a acontecer é o de “vaguearmos pela nossa mente”, quebrando a relação com o que está a acontecer nesse preciso momento. Outro problema também muito frequente é o de produzirmos uma concentração excessiva num assunto. Nestes casos, observamos uma reação excessiva a um estímulo específico (como ouvir, falar, representar) que origina uma alteração na relação do tónus muscular, especialmente na zona do pescoço, cabeça e coluna vertebral, sendo esta tensão mais evidente nos nossos olhos.
Neste sentido, o professor deve utilizar as suas mãos de maneira refinada, mantendo níveis de contacto externo com o que o rodeia e internamente dentro do seu próprio corpo.
Um dos princípios base da técnica Alexander é a ideia de que o que nós sentimos ser confiável, seguro ou sólido não corresponde inteiramente à realidade. Ao iniciar as aulas da técnica Alexander, percebemos que o que pensamos estar a fazer com o nosso corpo/mente não corresponde ao que realmente estamos a fazer. Esse momento de perceção é muito importante para que possamos adquirir uma maior consciencialização, presença e contacto connosco e com o mundo exterior. A isto chamamos a reeducação do nosso sistema nervoso central.

Sexo durante a gravidez: prazer em segurança

Durante a gestação, muitas mulheres associam a sexualidade mais à afetividade do que ao erotismo. É um período de profundas mudanças físicas e psicológicas, que é vivido com grande intensidade e que afeta o casal aos mais diversos níveis, nomeadamente as suas relações sexuais.
Durante a gravidez, vive-se um processo de adaptação à nova realidade, na qual muitas mulheres descobrem, consciente ou inconscientemente, uma nova dimensão nas relações sexuais com o seu companheiro. Muitas delas sentem-se de tal modo felizes que tendem a comunicar melhor intimamente. Pelo contrário, outras sentem-se receosas e frágeis e veem no ato sexual um perigo potencial para o bebé.
Convém realçar que a maioria dos médicos considera que as relações sexuais durante a gravidez podem e devem ser normais, desde que não exista nenhuma patologia, isto é, se o especialista não detetou qualquer fator de risco. Apenas não existe um total consenso entre os médicos no que respeita à conveniência do sexo durante o último mês de gestação.
Flutuação do desejo
Em geral, o desejo flutua ao longo dos nove meses. Durante o primeiro trimestre, a maioria dos casais vê diminuir a sua atividade sexual. Esta diminuição deve-se, normalmente, à adaptação psicológica do casal à nova situação. Ambos se interrogam sobre a gravidez e sobre como será o futuro com mais um membro no agregado familiar. Também influencia o facto de muitas mulheres começarem a sentir as primeiras alterações típicas: sonolência, fadiga, náuseas e enjoos.
O segundo trimestre costuma ser o melhor período, no que respeita à vida sexual do casal, uma vez que, em princípio, já se terão adaptado à nova situação, esquecendo os receios que provocavam a inibição. Os médicos também associam o maior desejo, frequência e atividade sexual ao bem-estar físico próprio destes meses, a que se junta a vasocongestão pélvica, que favorece uma maior lubrificação vaginal e facilita o coito.
Na última fase da gravidez, a atividade sexual e o desejo tornam a diminuir. O incómodo devido ao volume do abdómen e a proximidade do parto são duas das causas. Por outro lado, o peso do bebé já é considerável e a capacidade da mulher atingir o orgasmo é bem menor. Assim, as relações não são tão satisfatórias.
Explorar novas facetas
Seguramente, a atitude da mulher face às relações sexuais durante a gravidez é, também, influenciada por fatores culturais e religiosos. Mas são as mudanças físicas e psicológicas que marcam a sua atitude. A imagem negativa que algumas mulheres têm do seu próprio corpo durante a gestação pode provocar uma descida da autoestima, influenciando negativamente as relações com o seu parceiro. Nesta perspetiva, torna-se fundamental a atitude assumida pelo homem – que deve ser carinhosa e positiva –, bem como a necessidade de uma franca comunicação entre os dois. Não comunicar pode causar um afastamento, durante e depois da gravidez.
O medo ou o incómodo costumam ser a desculpa para deixar de enriquecer a vida sexual do casal; e, provavelmente, esta seria uma boa altura para tentar explorar novas facetas. As relações íntimas não se reduzem ao coito: existe um mundo de erotismo e sensualidade, no qual a satisfação das necessidades sexuais não inclui, necessariamente, a penetração. Talvez umas mãos hábeis, que “investiguem” as zonas mais íntimas da pele, encontrem uma resposta sexual antes desconhecida. Também o sexo oral e a masturbação mútua podem resultar gratificantes. Trata-se, em suma, de afastar a conotações negativas e procurar nestas alternativas uma nova forma de satisfação e comunicação.
E se as posições mais clássicas dificultarem o ato sexual – como é natural que aconteça –, o casal deve tentar outras que evitem a pressão sobre o abdómen. Uma posição aconselhável é a lateral, na qual se controla melhor a profundidade da penetração. Outras posturas cómodas e igualmente gratificantes podem ser: ela sentada em cima dele; ambos deitados de costas; sentados e entrelaçados frente a frente; e na posição de “gato”, isto é, com a mulher de joelhos.

Crescimento saudável: dúvidas frequentes

Nunca mais, durante o resto da vida, o seu filho voltará a crescer de uma maneira tão espetacular como durante os seus primeiros anos. Uma correta evolução do peso e da altura serão o melhor sinal de que goza de uma boa saúde. Para que possa seguir de perto todo o processo, respondemos às dúvidas mais comuns sobre o crescimento infantil.
Os pais são altos. A criança também o será?
Pode até ser maior. A hereditariedade condiciona o crescimento das pessoas em 60 a 80%; isto significa que é o fator mais influente. Os restantes 20 a 40% são determinados pela nutrição, pelas condições de saúde e pela atividade hormonal, razão pela qual a altura das crianças aumentou 10 cm, em média, nos últimos anos. Na realidade, a sua alimentação é melhor e a medicina experimentou grandes avanços.
O normal é que de pais altos nasçam filhos altos e de pais baixos filhos baixos; mas também podem haver surpresas, pois os genes que se herdam não proveem apenas dos pais, mas também dos avós e bisavós.
Pode influenciar-se, desde a gravidez, a altura e o peso da criança?
Sim. Através da alimentação da mãe, é possível influenciar tanto o crescimento pré-natal como pós-natal. Se a mulher teve uma nutrição incorreta durante os nove meses de gravidez, a criança, além de nascer com baixo peso, poderá não nunca atingir o seu potencial de crescimento. Uma boa percentagem de crianças experimenta um crescimento de recuperação, que faz com que atinjam, num curto prazo, o ritmo de crescimento normal; mas outras ficam, para sempre, abaixo daquilo que seria a sua estatura genética. Daí que seja tão importante cuidar a alimentação, durante a gestação.
Como saber quanto medirá a criança em grande?
Existem cinco métodos básicos para calcular, de forma aproximada, a altura que uma criança terá ao atingir a idade adulta. O mais simples e do qual se valem quase todos os pediatras calcula a estatura da criança a partir da estatura dos pais. Somam-se as alturas do pai e da mãe, divide-se por dois e, ao valor resultante, retira-se 6,5 cm, se for uma menina ou soma-se 6,5 cm, se for um rapaz. Para que a fórmula funcione, é necessário que as condições ambientais e de alimentação sejam as adequadas. Ainda assim, a margem de erro é muito ampla: 7,5 cm para mais ou para menos.
Todos os bebés perdem peso ao nascer?
Sim, considera-se normal que os recém-nascidos percam até 10% do seu peso inicial, devido ao esforço energético que implica aprender a mamar e a metabolizar o leite, mas também devido à eliminação do mecónio – primeiras fezes – e do líquido acumulado durante a gestação. Após 8 a 10 dias, o bebé deverá ter recuperado o peso do nascimento.
É verdade que o sono “alimenta” e ajuda a crescer?
Sem dúvida! A hipófise segrega a chamada hormona do crescimento de forma mais eficaz durante o sono, sobretudo 60 a 90 minutos após se entrar na fase de sono profundo. Isto explica algo que já se intuía há muitos anos: que os bebés tranquilos e que mais dormem são maiores do que os que passam muitas horas acordados.
Mas há mais. Investigações recentes demonstraram que o carinho também estimula a libertação desta hormona, o que explica que as crianças maltratadas sofram, com frequência, problemas de atraso no crescimento.
Os bebés alimentados ao peito e com biberão crescem de igual modo?
Não. O ritmo de crescimento em altura é muito semelhante em ambos os casos, mas o ritmo de ganho de peso é superior nos bebés alimentados com biberão. Segundos os especialistas, é um facto comprovado que estes apresentam com, maior frequência, problemas de excesso de peso. Além disso, existem investigações que demonstram que o cérebro se ajusta aos padrões de alimentação, durante os primeiros meses de vida: e daí que os bebés que são nutridos em excesso, nesta fase, desenvolvem uma tendência para comer demasiado, no futuro. Apesar destas diferenças, ainda não existem tabelas aprovadas de crescimento específicas para crianças alimentadas com leite materno.

Enurese noturna: a culpa não é da criança!

A perda involuntária de urina durante o sono – o famoso “chichi na cama” – designa-se por enurese noturna quando ocorre, com certa regularidade, numa criança com idade igual ou superior a 5 anos. Hoje, sabe-se que a enurese muito raramente tem causa psicológica.
Artigo da responsabilidade da Dra. Maria Helena Estêvão, Pediatra com competência em Medicina do Sono
O seu filho (ainda) faz chichi na cama? Acha que o seu filho é preguiçoso? Ou, pior, que tem um problema de comportamento?
Pois saiba que fazer chichi na cama de uma forma involuntária é uma situação que está, na maioria das vezes, ligada ao desenvolvimento da criança e pode ser considerada normal até por volta dos 5 anos de idade. Enurese é o termo médico para esta situação.
Compreenda o que se passa com o seu filho, tenha a calma por cúmplice e estará no bom caminho para o ajudar.
É MUITO FREQUENTE AS CRIANÇAS FAZEREM CHICHI NA CAMA?
A capacidade de reter a urina durante algum tempo está intimamente ligada ao desenvolvimento da criança e, habitualmente, ocorre até aos 3-4 anos de idade, primeiro durante o dia e só depois durante a noite. A persistência das perdas urinárias noturnas a partir dos 5 anos pode começar a constituir motivo de inquietação, sobretudo se ocorre com uma frequência de duas ou mais vezes por semana.
Saiba que, à semelhança do seu filho, há muitas outras crianças que têm dificuldade no controlo da emissão de urina. A situação ocorre num quinto das crianças de 5 anos de idade e a frequência vai diminuindo, até que pelos 7 anos só acontece numa de cada 10 crianças. Pode prolongar-se até à adolescência ou mesmo até à idade adulta.
A Associação Portuguesa de Sono participou, no início do ano de 2017, num estudo de parceria com a Ferring, em que se pretendia conhecer a prevalência da enurese numa população de crianças portuguesas com idades compreendidas entre os 5 e os 10 anos. Na análise dos resultados obtidos, verificou-se que fazer chichi na cama, pelo menos ocasionalmente, não é assim tão raro, pois em 52% destas crianças tinha ocorrido pelo menos uma vez no último mês. Em 7,4% das crianças, ocorrera duas ou mais vezes por semana.
PORQUE É QUE ALGUMAS CRIANÇAS FAZEM CHICHI NA CAMA?
As crianças não fazem chichi na cama porque querem, por birra ou porque são preguiçosas. Acontece involuntariamente e as razões apontadas são várias, algumas relacionadas com um atraso da maturação. Uma bexiga de menor volume, a produção dr um grande volume de urina durante a noite (por falha da hormona antidiurética, que tem por função concentrar a urina durante a noite), um sono mais profundo ou mesmo fatores genéticos, são as causas mais frequentemente apontadas como responsáveis. A hereditariedade tem, seguramente, uma influência significativa, já que em 70% das crianças com enurese, pelo menos um dos pais foi igualmente afetado durante a sua infância.
Estes fatores são os que estão habitualmente na génese da ENURESE PRIMÁRIA, situação em que a criança nunca deixou de fazer chichi na cama. Mas, na ENURESE SECUNDÁRIA, situação em que a criança, depois de estar mais de seis meses sem urinar na cama, recomeçou a ter episódios de perdas urinárias noturnas, as causas são habitualmente diferentes: infeção urinária, diabetes, problemas psicológicos.

Leite materno: alimento único

Muito se tem escrito acerca do leite humano, da sua composição e dos seus efeitos benéficos quer para os bebés quer para as mamãs. No entanto, cada vez que vamos aprofundando o conhecimento sobre este extraordinário alimento, mais ele continua a surpreender-nos!
Artigo da responsabilidade da Dra. Helena Canário, Nutricionista, Medical Scientific Relations Manager – Infant Nutrition / Nestlé Portugal
Considerado um alimento vivo e o melhor alimento para o lactente nos primeiros meses de vida, o leite materno apresenta comprovados benefícios para o bebé e para a mãe. Por isso, não admira que várias organizações e sociedades científicas o recomendem, idealmente em exclusivo, durante os primeiros 6 meses de vida do lactente.
ALIMENTO DINÂMICO
O leite humano é um alimento dinâmico, adaptando-se às necessidades do lactente, o que significa que a sua composição varia ao longo do dia, entre as várias mamadas, durante a mamada, de mãe para mãe de acordo com fatores ambientais e maternos, inclusive de acordo com o sexo da criança. As mães de meninos produzem 25% mais de energia do que as mães das meninas. Não é curioso e surpreendente?
Mas para além destas enormes vantagens, os bebés podem, graças aos aleitamento materno, beneficiar de um maior contacto físico com a progenitora e estabelecer uma ligação emocional mais forte e tão precoce quanto possível. Isto ajudará ao seu melhor desenvolvimento psicomotor e social.
ULTRAPASSAR AS DIFICULDADES
Para qualquer mãe, ter oportunidade de amamentar é um prazer único na criação de um vínculo amoroso com o seu bebé, além de que favorece a involução uterina, evita hemorragias pós-parto e consequentemente anemia, bem como a perda de peso após o parto, o que ajudará a recuperar a forma inicial.
Provavelmente, numa fase inicial, os níveis de grande ansiedade e stress da mãe poderão dificultar todo o processo, mas mantendo a persistência e procurando ajuda de um profissional de saúde que possa esclarecer e tirar todas as dúvidas, verá que tudo se resolve.
Na verdade, todos poderão ter um papel importante neste processo: os papás, as avós, as tias, as amigas, o profissional de saúde, os colegas de emprego (embora numa fase mais tardia e quando do regresso ao trabalho), todas estas pessoas podem ajudar verdadeiramente na amamentação. A mamã sentir-se-á mais calma e tranquila e isso favorecerá a produção do leite.
COMPOSTOS BIOATIVOS ESPECÍFICOS
Uma das investigações mais recentes – e também das mais surpreendentes – prende-se com os compostos bioativos específicos presentes no leite humano, que se designam por HMO – oligossacáridos do leite humano. O que são estes oligossacáridos do leite humano? De que estamos a falar?
A quantidade e a variedade de oligossacáridos do leite humano são únicas e não podem ser encontradas no leite de vaca ou no leite de outros mamíferos.
A sua descoberta no início do século 20 foi impulsionada pelo aumento da mortalidade de lactentes não amamentados, 7 vezes superior, num momento de grande mortalidade infantil global de 20 a 30 por cento.
Mesmo naquela época, os cientistas reconheceram que estes compostos do leite humano contribuíam para a proteção da saúde dos bebés amamentados. Certamente, saberemos mais no futuro sobre estes importantes componentes do leite humano.
OTIMIZAÇÃO DA PROTEÍNA
Em jeito de conclusão, reforçaria a ideia de que o leite humano é uma fonte abrangente de nutrição para os recém-nascidos. A composição do leite humano é dinâmica e evolui com o tempo, adaptando-se às necessidades nutricionais dos lactentes.
A concentração de proteína do leite humano segue um padrão temporal e diminui ao longo das várias fases de lactação. Sabe-se que os bebés amamentados têm um menor risco de doença aguda, diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares, comparativamente aos bebés alimentados com fórmula infantil.
Algumas proteínas do leite de vaca têm estruturas e funções semelhantes às correspondentes do leite humano, mas necessitam de ser ajustadas e adequadas às necessidades dos bebés. A tecnologia OPTIPRO (processo único que permite a otimização da proteína) permite hoje transformar estas proteínas nas fórmulas infantis, reduzindo a sua quantidade para níveis tão próximos quanto possíveis dos do leite materno, mantendo a qualidade necessária.

Plena em qualquer idade

“Todo mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades”, já lá dizia o poeta. A vida muda, transforma-se, evolui. No trabalho, nos amores, nas amizades… Os nossos especialistas deixam alguns conselhos para enfrentar essas mudanças aos 30, aos 40 e aos 50 anos de vida.
AOS 30 CUMPREM-SE SONHOS
Alugar ou comprar casa, viver sozinha, casar, ter filhos são alguns dos acontecimentos que ocorrem aos 30 anos de idade e que proporcionam enormes doses de satisfação pessoal e autoestima, mas que também podem provocar grandes crises de ansiedade.
Na primeira pessoa
A casa dos 30 é a altura ideal para concretizar os seus sonhos, para colocar em prática tudo o que tem planeado para a sua vida.
Sente-se melhor na sua pele – Agora, já sabe bem aquilo que pretende da sua existência e até onde quer ir.
Torna-se independente – Anseia conquistar estabilidade profissional, nomeadamente a nível económico, que lhe permita fazer frente aos gastos que implica viver sozinha ou mesmo com alguém.
Planeia ter um filho – Se a situação económica o permitir, com ou sem companheiro, deverá pensar muito bem nos prós e nos contras. Se decidir seguir em frente, programe a maternidade ao pormenor, com o seu companheiro e com a sua família mais chegada.
Mudar de emprego – Se o seu trabalho atual não lhe traz a estabilidade que procura, esta é a altura ideal para procurar algo mais do seu agrado, onde a remuneração seja compatível com a sua valorização pessoal.
Relação amorosa
É uma etapa muito bonita para o casal, quando finalmente constroem um futuro. Mas viverem juntos também implica perder uma certa independência e até alguns “vícios”.
Partilhe gostos – Para que a união seja pacífica e saudável, é importante que o casal partilhe gostos e interesses. E mesmo que à partida não goste de algum hobbie do seu companheiro(a), dê-lhe o benefício da dúvida e experimente.
Mantenha viva a comunicação – Falar dos problemas, dúvidas, inquietações e desejos tornará a relação mais forte, assim como permitirá uma maior abertura e confiança um no outro.
Potencie a sua vida sexual – O trabalho e as obrigações não devem absorver em excesso a vossa relação. Apesar dos problemas deverem ser conversados e esmiuçados, isto não deve ser feito na cama, reservando este espaço apenas para momentos íntimos.
No trabalho
Antes que seja considerada “velha” demais para responder a um anúncio de emprego, mentalize-se que está na idade certa para partir à aventura da valorização pessoal.
Materialize alguns dos seus sonhos – Acredite que é gratificante poder comprar uma casa, um carro, uma viagem, um vestido de marca…
Reconhecimento social – As relações laborais que estabelecer e manter irão proporcionar-lhe uma boa dose de autoestima.
Equilibre o tempo que dedica ao trabalho – Não aceite todo o tipo de desafios laborais que lhe ofereçam, por mais aliciantes que sejam, se isso implicar deixar de lado a sua vida privada.

Pílula do dia seguinte: medo e falta de informação

O medo e a falta de informação são os principais motivos para não utilização da pílula do dia seguinte. Quem o garante são os especialistas.
Atualmente, ainda existem muitos mitos no que respeita à saúde sexual. São falsas crenças que provocam confusão, medos e, muitas vezes, uma incorreta utilização dos métodos contracetivos, tanto de uso regular como em matéria de contraceção de emergência, com as respetivas consequências: relações sexuais desprotegidas e risco de gravidezes não planeadas.
Os dados do último inquérito realizado pela empresa Harris Interactive, que inquiriu mais de 5 mil mulheres no Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Espanha que tiveram relações sexuais desprotegidas, demonstram que apenas 39% das inquiridas admitiram já ter utilizado a pílula do dia seguinte, 49% reconhece não ser utilizadora, ainda que afirme conhecer a contraceção de emergência e as restantes 12% não são utilizadoras nem tem conhecimento sobre este tema.
EM PORTUGAL NÃO É DIFERENTENo nosso país, os resultados dos estudos não diferem muito. De acordo com o inquérito “Prioridades antes de ser mãe”, realizado pela Kantar Health, em julho de 2017, 40% das portuguesas, em caso de terem relações sexuais de risco, não consideravam recorrer à contraceção de emergência para evitar uma gravidez não planeada, isto apesar da gravidez não planeada ser uma preocupação para 69% das inquiridas.
Tendo em mente estes valores, podemos perguntar-nos se estão realmente informadas as portuguesas em matéria de educação sexual. A resposta, tendo em conta que muitos casais continuam a manter relações sexuais desprotegidas e com risco de gravidez não desejada, parece clara: Não!
MITOS ERRÓNEOS
Existem, de facto, numerosos – e perigosos – mitos em torno da contraceção. Ainda há casais que não utilizam nenhum tipo de método contracetivo porque consideram que este pode diminuir o prazer sexual. Outros que não recorrem a métodos hormonais porque acreditam que engordam ou provocam o crescimento de pelo corporal. Mais de um terço (36%) das mulheres, em situação de risco de gravidez não planeada, não recorreriam à pílula do dia seguinte porque acreditam que é abortiva, tem numerosos efeitos secundários (30%), consideram-na uma bomba hormonal (24%) ou afirmam que provoca infertilidade (7%). E 17% das mulheres considera que o coito interrompido é um método seguro e torna a relação sexual protegida.
INFORMAÇÃO CORRETA É FUNDAMENTAL
Afinal, porque não estão as mulheres dispostas a recorrer à contraceção de emergência? O inquérito Harris demonstra que 57% das mulheres europeias não a tomariam por falta de conhecimento; 25% por medo dos seus efeitos secundários, 22% por ser contra os seus princípios morais e 11% por vergonha.
A que se deve esta situação? Para a Dra. Teresa Bombas, médica especialista em Ginecologia e Obstetrícia e presidente da Sociedade Portuguesa da Contracepção, “ainda existem crenças enraizadas na sociedade que podem provocar confusão relativamente à contraceção de emergência. Estereótipos que qualificam uma mulher que recorre à contraceção de emergência como irresponsável, quando o recurso à pílula de emergência é exatamente o contrário, é um ato de responsabilidade da mulher”. A especialista defende, por isso, que “a informação correta é fundamental para, em primeiro lugar, aumentar a correta utilização dos métodos contracetivos regulares e, em segundo, dissipar de uma vez por todas estes mitos e crenças infundadas relativamente à contraceção de emergência”.
DESMISTIFICAR IDEIAS ERRADAS
Não utilizar corretamente os métodos contracetivos regulares, não só pode derivar numa gravidez não desejada, como também pode supor um grande impacto na vida social e trajetória laboral da mulher. De facto, as portuguesas têm atualmente outras prioridades para além da maternidade, sendo esta adiada para uma fase mais tardia da vida. Mais de metade das portuguesas (64%) considera que uma gravidez afetaria a sua vida social e laboral e, mais concretamente, 58% tem medo de perder oportunidades de trabalho ou de concluir os seus estudos devido a uma gravidez não planeada.
A Dra. Teresa Bombas acrescenta ainda que “os resultados dos estudos referidos deixam antever uma realidade preocupante, mas que pode ser combatida através da facilitação do acesso a informação de qualidade sobre a utilização de contracetivos, tanto regulares como de emergência. Para uma vida sexual responsável, é necessário contar com fontes de informação corretas e que desmistifiquem ideias erradas e, desta forma, ajudem a eliminar medos que, durante anos, se foram fortalecendo em matéria de saúde sexual e levam muitos casais a um risco desnecessário.”

Síndroma disfórica pré-menstrual: no sofra em silêncio, procure tratamento

A síndroma disfórica pré-menstrual atinge cerca de 10% da população feminina portuguesa em idade fértil. Nalguns casos, estes sintomas assumem uma tal intensidade que obrigam essas mulheres a faltarem aos empregos e a mergulharem num conjunto de sentimentos depressivos e angustiantes, os quais lhes afetam completamente o desempenho social, pessoal e profissional.
Irritabilidade, ansiedade, sentimentos depressivos e de desvalorização pessoal, cansaço, tristeza, desespero, perda de interesse nas atividades quotidianas e alteração quer do peso quer do apetite – aumento ou diminuição – são alguns dos sintomas que caracterizam a síndroma disfórica pré-menstrual (SDPM), uma forma severa da síndroma pré-menstrual, que acarreta distúrbios cíclicos, tanto ao nível psíquico como físico.
É importante desmistificar
A grande maioria das mulheres confunde os sintomas próprios da síndroma disfórica pré-menstrual com a depressão. No entanto, apesar dos sintomas de ambas as perturbações poderem ser semelhantes, há grandes diferenças entre ambas: a SDPM revela-se só em mulheres, enquanto a depressão atinge ambos os sexos; a SDPM é um transtorno cíclica, associada ao ciclo menstrual e a sua remissão regista-se logo nos primeiros dias de menstruação, enquanto que os sintomas da depressão podem persistir por várias semanas, meses e até anos e não estão associados ao ciclo menstrual.
Neste sentido, é fundamental desmistificar a SDPM, separando-a completamente da depressão, bem como alertando as mulheres para o facto de existirem tratamentos cuja eficácia está comprovada através de estudos clínicos.
Quais são os sintomas?
Existem mais de 150 sintomas pré-menstruais diferentes. Alguns deles reconhecê-los-á, provavelmente, na sua mãe, na sua filha, numa amiga ou até em si mesma. O número, o tipo e a variedade de sintomas é diferente de mulher para mulher e também de mês para mês.
Entre os sintomas mais comuns destacam-se: edema, irritabilidade, problemas de pele, agressividade, tensão mamária, nervosismo, sensação de ser mal entendida, sentir-se fora de controlo, dores de cabeça, aumento de peso, vontade de chorar sem razão aparente, cólicas, espasmos, baixa de concentração, alterações da disposição e depressão.
Qualquer dos sintomas pré-menstruais pode ser grave, mas os sintomas graves mais comuns são: irritabilidade extrema, tensão, raiva, tensão mamária, agressividade, depressão e dores de cabeça.
Mulheres não procuram tratamento
Os sintomas pré-menstruais podem afetar intensamente a saúde da mulher, perturbando a sua vida, a nível profissional, familiar e interpessoal, uma vez que a maioria das mulheres não procura o seu médico para obter aconselhamento ou tratamento.
Muitas mulheres aceitam os sintomas pré-menstruais como fazendo parte da sua condição feminina, o que as inibe de procurar tratamento. Uma ida ao médico proporcionar-lhe-ia a ajuda de que necessita.

Assédio sexual: saiba como se proteger

O fenómeno não é recente nem é exclusivo do mundo do cinema e da televisão. Centenas de milhares de mulheres, em todo o mundo e de todos os setores laborais, veem-se confrontadas com propostas de favores sexuais por parte dos respetivos superiores hierárquicos. Contudo, o medo perdeu terreno e as denúncias sucedem-se.
“O diretor, cada vez que vinha ao meu escritório, acariciava-me o pescoço. Quando terminava o horário de trabalho, reunia umas quantas funcionárias, geralmente as mais jovens e de melhor aspeto físico, e convidava-nos para tomar um copo no gabinete, depois de desligar os telefones. Os restantes executivos comportavam-se de forma semelhante. Cada vez que lhes agradava uma nova estagiária, iam ter com ela, faziam-lhe a corte e iniciavam, então, o contacto físico: começavam por apoiar a mão nos ombros, braços e costas, até que acabavam por lhe apalpar as coxas ou os seios, fazendo-lhe propostas indecentes… Quem não correspondia aos assédios sofria represálias ou recebia uma carta a pôr fim ao estágio”.
Esta é apenas uma das muitas declarações efetuadas perante o juiz por várias empregadas de uma empresa multinacional bem estabelecida no mercado norte-americano. Estas jovens forneceram todos os pormenores, perante um tribunal que examinava mais de uma dezena de denúncias de assédio sexual no trabalho, um dos maiores escândalos “made in USA” que, há alguns anos, saltaram para as primeiras páginas dos jornais.
Outro caso paradigmático atingiu, há algum tempo, uma firma japonesa a laborar nos Estados Unidos, tendo ultrapassado todos os recordes de denúncias de assédio sexual junto das funcionárias. Segundo as investigações do Ministério Norte-Americano do Trabalho, essa empresa teve de prestar contas por quase 700 casos de mulheres afetadas por humilhação sexual. Nas paredes das casas de banho dos homens, anotavam-se, por exemplo, os nomes das mulheres melhor dotadas, com detalhes mórbidos sobre os seus gestos específicos durante o ato sexual.
Mais recentemente, os casos envolvendo homens poderosos da indústria de Hollywood colocou o tema, de novo, sob os holofotes da opinião pública.
A praga de assédios sexuais no local de trabalho não é, seguramente, um fenómeno novo, nem exclusivamente americano, nem restrito ao universo do cinema e da televisão, mas a coragem para a denúncia alcançou, sem dúvida, toda a sua força.
Ainda o Medo de falar
Os especialistas recordam que a proporção de denúncias oficialmente registadas é muito baixa face à realidade, não passando da ponta do iceberg de um fenómeno gravíssimo, que afeta centenas de milhares de mulheres anónimas, as quais são profissionalmente tão ou mais competentes que os respetivos colegas do sexo oposto.
A razão evidente é o medo de enfrentar uma causa legal complexa, dispendiosa e difícil, o temor pela intromissão na vida privada, o pavor dos interrogatórios e a publicidade mórbida que estes casos geram, arruinando, com frequência, famílias, carreiras ou a própria estabilidade emocional das afetadas.
Felizmente, o clima interno de muitas empresas tem vindo a rarefazer-se, tanto que muitas delas já organizam cursos e seminários especiais sobre o comportamento dos empregados de ambos os sexos. Também se distribuem vídeos ou revistas internas que se dedicam a explicar como evitar o assédio sexual – às mulheres – ou como ter cuidado para não fazer propostas mais ou menos perigosas – no caso dos empregados masculinos.
Por outro lado, muitos executivos começaram a tomar sérias precauções, que chegam, em muitos casos, a ser ridículas e obsessivas, tais como evitar subir no mesmo elevador com as suas subordinadas, porque o mínimo cumprimento, o mínimo roçar ou a mais inocente conversa podem trazer-lhes graves dissabores.

 Alimentos essenciais para emagrecer

Para quem quer emagrecer, nada pior do que a repetição de menus sensaborões ou a insistência nos mesmos alimentos. Por isso, eis uma lista de 15 alimentos capazes de alegrarem as suas refeições e que, além disso, ajudam a perder peso.
Não existem alimentos livres de calorias, mas muitos ajudam a perder peso e volume, graças ao seu poder saciante, diurético e desintoxicante. O segredo está em escolher aqueles que ajudam a perder peso e previnem a retenção de líquidos, mas também que sejam do nosso total agrado. É igualmente fundamental que sejam ricos em fibras, para saciar o apetite mais facilmente, bem como favorecer o trânsito intestinal.
Basicamente, dos 15 alimentos que se seguem, escolha os que mais lhe agradam e invista num emagrecimento sustentado, através de uma alimentação saudável e equilibrada.
ABÓBORA
A abóbora é uma das verduras mais ricas em água, o que lhe confere propriedades diuréticas e laxantes. Além disso, possui umas substâncias designadas por cumarinas, que ajudam a prevenir o cancro. Também auxilia na prevenção das cataratas, melhora a visão noturna e, em geral, as defesas imunitárias.
ACELGAS
Verduras muito ligeiras e ricas em fibra, as acelgas transformam qualquer prato numa refeição saudável e saciante. Sejam cozidas ou ao natural, as acelgas depuram o organismo, ajudando a eliminar toxinas e a resolver a obstipação. São ótimas para ajudar a desinchar durante a menstruação.
ALCACHOFRA
Pelo seu poder diurético, a alcachofra facilita a eliminação dos líquidos retidos, provocando uma maior produção de urina. Além de facilitar a digestão, ajuda a desintoxicar o fígado e contribui para reduzir o colesterol e os níveis de açúcar no sangue.
ALHO
A utilização do alho é muito boa para o colesterol, além de controlar a hipertensão. Isto porque a alicina, uma substância química que se liberta quando o alho é esmagado, reduz os níveis de colesterol e baixa a pressão arterial. Também ajuda a diminuir a incidência de cancro da mama, pele e pulmão, além de prevenir o cancro do cólon e do esófago.

Cura pela alimentação alcalina

Conquistar mais saúde e energia, perder peso e rejuvenescer com uma alimentação alcalina, funcional e preventiva são os principais objetivos do plano recentemente apresentado em livro pelo nutricionista Alexandre Fernandes e pelo nutrichef Duarte Alves. Descubra mais sobre a dieta que equilibra o pH do nosso organismo, tornando-o mais alcalino e saudável.
Já em 1931, o Prémio Nobel da Medicina Otto Warburg afirmava: “Nenhuma doença, nem mesmo o cancro, pode existir num ambiente alcalino”. O tempo e numerosos estudos científicos vieram dar-lhe razão. Para ser saudável, o corpo precisa do equilíbrio entre a acidez e a alcalinidade (um pH a rondar os 7). E, para isso, é preciso conhecer os alimentos certos, saber como cozinhá-los e como distribuir as refeições ao longo do dia.
Pense num limão, por exemplo. É ácido, certo? Mas na verdade, ao ser absorvido pelo organismo, torna-se num poderoso agente alcalinizante. Já a carne, noutro exemplo, é alcalina, mas no processo de digestão acidifica o organismo. O que comer, então?
O livro “A Cura Pela Alimentação Alcalina”, recentemente editado pela Lua de Papel,  reúne os conhecimentos do nutricionista Alexandre Fernandes e do nutrichef Duarte Alves, para dar todas as respostas: explica os fundamentos da dieta, mostra como alcalinizar os alimentos, revela a lista dos mais adequados, apresenta um plano alimentar de 10 dias e oferece dezenas de receitas de acompanhamentos, temperos, sopas, saladas, pratos principais, sobremesas e snacks.
EM QUE CONSISTE?
Afinal, o que é a dieta alcalina? Alexandre Fernandes explica: “A dieta alcalina é uma forma de alimentação que privilegia o tipo e a qualidade dos alimentos. Sabemos que a saúde do nosso organismo depende daquilo que comemos. Uma alimentação saudável é mais de meio caminho andado para um sistema imunitário forte, para sentirmos mais energia e sermos mais produtivos, tanto física como mentalmente. É nesta premissa que a dieta alcalina se baseia”. E cita estudos científicos para afirmar que “certas doenças, como as cardiovasculares, pulmonares, renais, cerebrais e até o cancro, têm maior tendência para se desenvolverem num corpo com uma elevada percentagem de acidez do que num corpo mais alcalino”.

Dor no ombro: descubra como o exercício físico o pode ajudar!

Costuma ter dor no ombro? Então, venha descobrir alguns exercícios que pode fazer em casa ou no seu ginásio, que o vão ajudar na redução da sua dor e no readquirir da funcionalidade articular.
Artigo da responsabilidade da Profª Rita Franco,
Licenciada em Ciências do Desporto e Educação Física pela Faculdade de Coimbra e em Fisioterapia pela Escola Superior de Saúde de Aveiro. Exerce funções no Holmes Place Arrábida como fisioterapeuta, personal trainer, instrutora de Pilates e Body Balance. Trabalha também como formadora na Holmes Place Training Academy, no âmbito do Pilates, Personal Training Foundation Course, Plataformas Vibratórias e Ginástica Abdominal Hipopressiva.
A articulação do ombro, como todas as dos membros superiores, é uma articulação de função e não de carga, ao contrário das articulações dos membros inferiores. Para isso, os músculos e tendões presentes no ombro desempenham um papel importantíssimo para o bom funcionamento destas articulações. Contudo, a dor no ombro é considerada uma alteração clínica frequente nos dias de hoje, quer devido a desgaste articular por atividades laborais repetitivas, quer por gestos desportivos que utilizam a articulação em excesso.
O exercício físico adaptado a este tipo de condição é considerado uma das melhores formas de tratamento. Venha descobrir alguns exercícios que pode fazer em casa ou no seu ginásio, que o vão ajudar na redução da sua dor e no readquirir da funcionalidade articular.
ARTICULAÇÃO COMPLEXA
O ombro é uma das articulações mais complexas do corpo humano e tem como função conetar a cintura escapular ao membro superior. O complexo do ombro é formado por quatro articulações (glenoumeral, acromioclavicular, esternoclavicular e a escápulotorácica), cinco conjuntos de ossos e por uma vasta rede ligamentar e muscular. O ombro apresenta uma grande amplitude de movimento articular, a qual permite que coloquemos a mão em qualquer lugar do espaço.
PRINCIPAIS LESÕES DO OMBRO
A dor no ombro pode ser originada por causas traumáticas e não traumáticas. Entre as causas não traumáticas, a bursite e a tendinite são as mais frequentes. No entanto, podemos identificar diversas patologias capazes de provocar dor no ombro. A síndrome do ombro doloroso é considerada uma entidade clínica abrangente, pois engloba uma série de patologias/doenças de etiologia diferente.
TENDINITE NA COIFA DOS ROTADORES – Esta inflamação dos tendões é considerada a causa mais comum de dor no ombro. Pode estar associada ou não a uma bursite. Caracterizada por dor na parte frontal do ombro aquando de movimentos realizados acima da linha da cabeça. A dor pode ocorrer por: desgaste natural devido ao envelhecimento; atividade desportiva (principalmente aquela que envolve movimentos de lançamento); atividades laborais em que é necessário elevar o ombro ou trauma direto.
ARTRITE   Estreitamento gradual das articulações e perda de cartilagem de proteção, em geral relacionado com o envelhecimento ou desgaste da articulação. Embora seja mais comum em idosos, também pode afetar adultos jovens, especialmente atletas que utilizam em excesso a articulação do ombro. Além da dor, a artrite é caracterizada por um inchaço da articulação e por dificuldade em movimentar o braço.
BURSITE – Inflamação da bursa, uma estrutura que se assemelha a uma almofada que protege os tendões e os músculos dos ossos do ombro durante o movimento. Esta inflamação é mais comum em pessoas que fazem atividades repetitivas com o braço (pintar, limpar, nadar). Caracteriza-se por dor aguda na parte superior ou frontal do ombro, que piora com o movimento de pentear ou vestir.
FRATURA – Embora quase sempre sejam fáceis de identificar, as fraturas também podem provocar poucos sintomas além da dor no ombro, especialmente quando não ocorreram completamente ou são muito pequenas. O mais comum é o surgimento de fraturas na clavícula ou no úmero, devido a quedas ou acidentes.
CAPSULITE ADESIVA OU SÍNDROME DO OMBRO CONGELADO – Lesão inflamatória de origem desconhecida, que provoca muita dor quando está em fase aguda. Depois, ocorre uma retração da cápsula do ombro, o que provoca diminuição do movimento articular. A lesão é comum em mulheres com mais de 40 anos que tiveram o braço imobilizado por mais de dois meses.
LUXAÇÃO – Quando o osso do braço (úmero) se desencaixa da articulação, geralmente após trauma/queda.

Índice glicémico: é importante no processo de emagrecimento?

O índice glicémico é a capacidade ou a velocidade que o alimento possui de ser absorvido pelo organismo e de elevar a glicemia, ou seja, a taxa de açúcar no sangue. Muito se tem escrito sobre o índice glicémico dos alimentos. Mas será que o consumo de alimentos com baixo índice glicémico contribui para a uma redução do peso?
Os hidratos de carbono pertencem ao grupo dos macronutrientes – ou seja, aqueles nutrientes que são necessários em percentagens elevadas – e são fundamentais para o bom funcionamento do organismo. Fornecem-nos energia para a realização das atividades do dia a dia, além de serem indispensáveis para a manutenção do sistema nervoso. Devido à sua importância, é indispensável consumir este nutriente diariamente, devendo compor entre 50 a 60% do valor calórico total da alimentação diária.
Para que os hidratos de carbono forneçam energia, é preciso que eles se transformem em glicose – moléculas de açúcar simples e de fácil absorção. Para isso, o alimento precisa de ser digerido e absorvido pelo organismo. A digestão e a absorção pode acontecer de forma mais rápida ou mais lenta, dependendo do tipo de hidratos de carbono que é consumido.

 

 

 Dicas 

 

 Sinta-se livre para chamá-lo o tempero de continue lendo.....



 

Você já deve ter ouvido falar de alimentação continue lendo.....



 

A mãe natureza cuida, protege e faz um bem continue lendo.....


 

Você talvez já tenha se referido a algum chuchu continue lendo.....


A aveia é um alimento muito importante e o continue lendo......


trombose ocorre quando há formação de continue lendo.....


 

 




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